sexta-feira, 23 de março de 2012

Baila, bailarina.

Pequena grande estrela, na sua noite de estreia, bailarina mais bela, no palco da vida..
Não chora menina, não era sem tempo, de ficares sabendo que o mundo tem disso..
Ratos traiçoeiros, ruas esburacadas, feitiços..
A estrada é tortuosa, as corujas na noite são ávidas, os cães de dia são vívidos, os gatos à lua se revelam.. e tu dormes.
Serena, intacta, dona de toda luz do mundo, no ócio de tudo, ali te encontras... e dormes.
Não deixa que te apontem, afinal és astro, és estrela!
Não deixa que te contem, não dê ouvidos à essas bocas pérfidas, à esses corpos nulos..
Dificilmente deixa que abalem teu eixo, teu equilíbrio sereno, teu espaço é só teu e bon vivant nenhum há de tirar proveito..
Esse é o efeito.. da bailarina, que quando menina caiu da ponta, ficou tonta, e agora.. na ponta do pé.. só conta, que sabe dançar..

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