Pequena grande estrela, na sua noite de estreia, bailarina mais bela, no palco da vida..
Não chora menina, não era sem tempo, de ficares sabendo que o mundo tem disso..
Ratos traiçoeiros, ruas esburacadas, feitiços..
Ratos traiçoeiros, ruas esburacadas, feitiços..
A estrada é tortuosa, as corujas na noite são
ávidas, os cães de dia são vívidos, os gatos à lua se revelam.. e tu
dormes.
Serena, intacta, dona de toda luz do mundo, no ócio de tudo, ali te encontras... e dormes.
Serena, intacta, dona de toda luz do mundo, no ócio de tudo, ali te encontras... e dormes.
Não deixa que te apontem, afinal és astro, és estrela!
Não deixa que te contem, não dê ouvidos à essas bocas pérfidas, à esses corpos nulos..
Dificilmente deixa que abalem teu eixo, teu equilíbrio sereno, teu espaço é só teu e bon vivant nenhum há de tirar proveito..
Esse é o efeito.. da bailarina, que quando menina
caiu da ponta, ficou tonta, e agora.. na ponta do pé.. só conta, que
sabe dançar..
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