sexta-feira, 23 de março de 2012

Bem me quer?!

A realidade é que estou desiludida com esse tal de ”amor” de que tanto falam.
Os romances que li tem se afastado tanto da realidade que atualmente os mais próximos talvez sejam “Édipo o Rei”  e “Hamlet”, esses, nos quais o autor mata todos no final do livro e fim. Infelizes para sempre.
Andei me questionando o porque disso tudo, fui até a parte do “ok, somos seres dependentes de relações sociais sejam quais forem…” . Mas nada é conciso o bastante para explicar o porque necessitamos desse elo com o oposto, nada explica o fato daquele sorriso valer o dia, suspiros encantados e toda essa baboseira que só os alheios a isso (os telespectadores) percebem, porque afinal, para os internos faz todo o sentido.
Porque raios a solidão é algo triste? Convenções, conceitos, clichês.
E o mais irônico nisso tudo é que por mais que quebremos a cara, voltamos à estaca zero e ali estamos novamente, como peixes enredados. E, quando não “enredados” fazemos o tipo “sabiá na primavera”, procurando loucamente a “rede” mais próxima.
Mas também, tola eu em me questionar sobre algo tão ininteligível,incompreensível, irracional.
O fato é que estou absorta, embasbacada de como tudo pode ser tão estupidamente ambíguo, sórdido, traiçoeiro, mutante, transformador, lindo, feio, incrível, frustrante, sagaz, chato.. tão tudo! E tão tudo ao mesmo tempo. Contraditório.
Mais um ponto de interrogação, assim vou somando…
Bem me queres, mal me queres, tanto faz…

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