sexta-feira, 23 de março de 2012

Count on

Nem toda justificativa é plausível
Nem todo verso é nocivo
Nem todo promotor tem juízo
Nem todo político é ladrão
Nem toda fome é de pão
Sequer me estenderam a mão
quando eu caí
Sequer me foi oferecido,
um copo de uísque com gelo
à vida, um pouco de tempero
um abraço, que calasse o desespero
E aos que tem pressa um apelo:
Sai dessa!
“A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância…”

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