O pássaro-narciso encantou-se ao deparar consigo.
O
pássaro-narciso voou de encontro ao espelhado-vidro.
Admirou-se
tanto quanto pode o que, em verdade, passou rápido.
Pobre
pássaro pequeno e cinza, ao ver-se em furta-cor no espelho,
Reflexo
das cores do mundo inteiro, encheu-se de vaidade.
Mas
é pura verdade que num ímpeto tão forte de amor-próprio
Nada
de maravilhoso há de brotar, e, o pássaro-narciso morreu...
A
se admirar.
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