fazendo do tempo escudo surdo
Nos olhares ocos perambula
fingindo viver eterna fábula
És uma fração das coisas do mundo
e gira cego à maldade do homem
Num belo e imperfeito mover-se
profanando o instante, eterno fez-se
Romance quente que é todo verão
fica mas passa profanando o ser
Nada podes que não caiba em sentir
nada fazes que não lembre o sorrir
E ficas.
Quem diria?
Contando as lembranças escolhidas...
Lendo as histórias inventadas...
Viajando por realidades paralelas...
Alheias a tua estante, alheias a ti.
Ficas...
Enquanto o mundo gira por aí.
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