quinta-feira, 10 de julho de 2014

Assistindo a Tempestade

Debruça-te.

O marco da janela não é frio nem quente.
Há tempestade sempre, mesmo que não vente.
E eu, não obstante, agradeço a ausência da monotonia.
Agradeceria a toda tragédia que antes trouxesse alegria.
E facilmente me encantaria em ser o caos,
O teu caos...
Vento perto de ti para que sintas minha tempestade.
Mas em tempos como estes, preferirás a confortante monotonia 
ao caos tempestuoso que me tornei.
Eu sei,

O marco da janela te espera.

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