sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

POEMAS À PRAGA (Poema III: Dos Prazeres)

Acordava em teu seio
como criança que dorme embalada.
Me acordavas com um sorriso de bom dia,
me acariciava o rosto e acalmava minhas tormentas;
meus demônios notívagos, meus medos todos.

Por hora era cria tua,
era pequeno demais pras tuas linhas complexas,
pro teu cerne cativo e explendores todos.
O brilho em meus olhos acendia ao teu toque,
e teu abraço anulava as baixas temperaturas
(de um inverno nada cordial).

Te coroei rainha do meu mundo fantasioso,
e a coroa vestia bem teus luminosos cabelos ocre.
Tua íris castanha me agradecia calada,
e minhas mediocridades te bastavam;
eu estava completo...

Repleto de teus prazeres,
estava eu, tão pequeno...

Completo.

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